quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vai começar o festival!! Então, vamos fazer um brinde?





Publicado em 19/10/2011 por Visões Periféricas
Está chegando! O Festival Visões Periféricas começará oficialmente nesta quarta-feira (19/10) e o filme que estará em sua sessão de abertura não poderia ter um título mais sugestivo para este edição comemorativa: “Vamos fazer um brinde”. Dirigido pelos realizadores Cavi Borges e Sabrina Rosa, ‘Vamos fazer um brinde’ retrata a história de 7 amigos (seis mulheres e um homem) que em uma noite de réveillon se reencontram na casa de um deles para passar a virada do ano. A partir desse reencontro, eles relembram a infância, compartilham antigos e novos problemas e percebem que a amizade permanece forte, apesar do tempo.

Sabrina Rosa e Cavi Borges, já velho conhecido do Visões Periféricas, nos deram uma rápida palavrinha sobre suas visões a respeito do filme, da participação no evento de abertura e do festival deste ano.
VP – Olá Sabrina e Cavi, tudo bem? Bom, primeiro gostaríamos de agradecer pela sua entrevista. Qual a sua expectativa de participar com um filme na abertura do Visões Periféricas deste ano e qual sua opinião sobre o festival?
SR – Eu e todos os meus amigos envolvidos neste projeto, estamos muito felizes em abrir o Visões Periféricas. Um festival que da a oportunidade de mostrar a qualidade artística da periferia.
CB – É uma grande honra abrir o festival com um filme nosso. Isso já havia acontecido antes com meu primeiro filme “L.a.p.a”, há uns 4 anos atrás e no ano passado também, com o filme “Copa Vidigal”. Essas participações, acredito, só mostram como nossos filmes (da Produtora Cavideo) se comunicam e tem tudo a ver com o Visões. Acho que nosso projeto de cinema se complementa com o festival de vocês. Nossas propostas são muito parecidas. Acho ainda que o festival é uma importante janela para essa produção que vem crescendo e amadurecendo a cada ano. Virou uma referência para esse cinema e esses realizadores. Acho pessoalmente o festival muito simpático e extremamente importante também.

Sabrina Rosa
VP – O Festival Visões Periféricas privilegia as produções audiovisuais feitas com as novas tecnologias, que permitem o acesso de mais pessoas a esse universo de produção. O que vocês acham dessa proposta de usar as tecnologias digitais na produção audiovisual?
SR – Claro com muita certeza. Agora basta você ter uma câmera fotográfica ou uma câmera de celular nas mãos para se expressar ou denunciar.
CB- As novas tecnologias estão transformando o cinema e a sua linguagem. Estão transformando também a arte de fazer cinema muito, que se tornou muito mais democrática e acessível a todos. Agora fazer cinema não é mais coisa de rico, de uma “elite”. Isso agora abriu pra todos. Em termos estéticos também mudou muito. Graças a Deus!

Cavi Borges
VP – Vocês poderiam nos contar um pouco de suas trajetórias no campo audiovisual? Já tinham tido algum contato antes com o Festival Visões Periféricas?
SR – Já conhecia, porque tive amigos que mostraram sua arte no festival e para eles foi uma experiência incrível. E tenho certeza que para mim também vai ser,quer dizer, Já esta sendo.
CB- A Cavideo, minha produtora, começou a produzir filmes há 6 anos atrás. Nossa história se confunde e se complementa com a história do Festival Visões Periféricas, como falei acima. Na primeira edição do festival, por exemplo, nosso curta “Picolé, Pintinho e Pipa” foi premiado. Na segunda edição, nosso longa “L.a.p.a” abriu o festival. Na terceira edição nosso curta “A Distração de Ivan” também foi premiado. Daí pra frente não parou mais. A Cavideo já produziu 60 curtas e 12 longas nesses últimos 6 anos. Quase todos de forma independente e colaborativa e tendo como membros da equipe pessoas de diferentes lugares e periferias. A grande maioria dos nossos filmes passou noVisões. Queria muito agradecer por isso. Foi fundamental para nosso crescimento e desenvolvimento.
VP- Bem, agradecemos a participação de vocês no blog. Por fim, uma última pergunta: quais são seus planos para o futuro em relação ao audiovisual?
SR – Estou terminando um roteiro que também fala sobre mulheres, mas das mulheres mais velhas. Quero falar um pouco da geração da minha avó.
CB - Produzir mais e mais filmes com realizadores diferentes e de diferentes lugares. Também conseguir fazer esses filmes chegarem a mais pessoas. Tentar reverter esse quadro atual da indústria que só privilegia os grandes filmes. Tentar ainda, construir uma rede independente de produção, distribuição e exibição. As novas tecnologias e festivais como o Visões são nossas armas pra isso.

Um comentário:

  1. Prezados,

    Gostaria de parabenizá-los pela iniciativa da realização do filme.

    Aproveito para convidar o filme e a equipe para a exibição do filme no cineclube Subúrbio em Transe, em Vista Alegre, no dia 31 de março de 2012.

    Desde já agradeço pela atenção.

    Atenciosamente,

    Luiz Claudio.

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